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Artigo de opinião - Em meio a guerra bélica, temos a "guerra" da hipocrisia




Publicado em 25/02/2022 - 16:00

Por Sandro Andrade

Nada como uma guerra regida pela Rússia para voltarmos a ver um exercito de intelectuais e viúvas da ditadura soviética revisitarem a sua fase de juventude mental com seus pensamentos romantizados sobre a "grande mãe Rússia".

Acompanham o desastre da guerra na Ucrânia, nas portas da Europa Ocidental, como se assistissem a ressurreição da URSS em seu centenário de formação.

Não causa espanto que estes mesmos intelectuais defendam sistematicamente regimes governados por Nicolás Maduro, Daniel Ortega, Bashar Al Assad e Miguel Diaz Canel (líderes  respectivamente de Venezuela, Nicarágua, Síria e Cuba).

São regimes que sempre estiveram a disposiçao da extinta URSS, agora  tentando ser novamente "recriada" pelo czarista Vladimir Putin. Não esqueçamos da nota do PT no Senado divulgada neste dia 24 em solidariedade a Rússia. 

Na outra frente, figuras como Trump, Bolsonaro e Putin, com ideias isolacionistas e nacionalistas sempre foram acordes na perspectiva de atacar organismos multilaterais como ONU, União Europeia e OTAN.  

Neste baralho de cartas, uma esquerda que ainda nao esqueceu a cortina de ferro anda de mãos dadas com os autocratas reacionários do século XXI. Nao à toa, Trump elogiava as ações de Putin no tabuleiro da guerra contra a Ucrânia horas antes da invasão ser iniciada.
Em seu governo,Trump cortou investimentos da OTAN, criticou diuturnamente a UE, e viveu em baixo da saia de Putin. Tinha um projeto que em janeiro de 2021 ficou bem claro com a invasão do Capitólio. 

Bolsonaro, fã de autocratas, tentou impor seu projeto de mini-ditador, mas encontrou restrições nas instituições do Brasil, apesar de alguns de seus ferrenhos seguidores  ainda viverem a rasgar elogios a ditadura militar brasileira.

Em suma, assistimos a um episodio que nao possui paralelos as guerra iraquiana, afegã,  líbia ou síria. O teatro de sombras se dá próximo ao coração da Europa, e tem seu início com reivindicações de um autocrata sobre território de nação soberana, dizendo que estás a fazer tal ação para proteger seus cidadãos fora do país.  

Alguém ainda se lembra da Tchecoslovaquia de 1939, e como começou a entrada da Alemanha hitlerista nestas regiões, com a reivindicação de anexar territorios para a proteção  de seus cidadãos e qual foi o resultado disso tudo? Hitler anexou a nação inteira e deu mais um passo rumo a Polônia, por coincidência nação vizinha da Ucrânia. 

Os próximos capítulos desta guerra ainda poderão guardar efeitos devastadores a curto e médio prazo...


As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião da Rádio Real


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Acompanham o desastre da guerra na Ucrânia, nas portas da Europa Ocidental, como se assistissem a ressurreição da URSS em seu centenário de formação.

Não causa espanto que estes mesmos intelectuais defendam sistematicamente regimes governados por Nicolás Maduro, Daniel Ortega, Bashar Al Assad e Miguel Diaz Canel (líderes  respectivamente de Venezuela, Nicarágua, Síria e Cuba).

São regimes que sempre estiveram a disposiçao da extinta URSS, agora  tentando ser novamente "recriada" pelo czarista Vladimir Putin. Não esqueçamos da nota do PT no Senado divulgada neste dia 24 em solidariedade a Rússia. 

Na outra frente, figuras como Trump, Bolsonaro e Putin, com ideias isolacionistas e nacionalistas sempre foram acordes na perspectiva de atacar organismos multilaterais como ONU, União Europeia e OTAN.  

Neste baralho de cartas, uma esquerda que ainda nao esqueceu a cortina de ferro anda de mãos dadas com os autocratas reacionários do século XXI. Nao à toa, Trump elogiava as ações de Putin no tabuleiro da guerra contra a Ucrânia horas antes da invasão ser iniciada.
Em seu governo,Trump cortou investimentos da OTAN, criticou diuturnamente a UE, e viveu em baixo da saia de Putin. Tinha um projeto que em janeiro de 2021 ficou bem claro com a invasão do Capitólio. 

Bolsonaro, fã de autocratas, tentou impor seu projeto de mini-ditador, mas encontrou restrições nas instituições do Brasil, apesar de alguns de seus ferrenhos seguidores  ainda viverem a rasgar elogios a ditadura militar brasileira.

Em suma, assistimos a um episodio que nao possui paralelos as guerra iraquiana, afegã,  líbia ou síria. O teatro de sombras se dá próximo ao coração da Europa, e tem seu início com reivindicações de um autocrata sobre território de nação soberana, dizendo que estás a fazer tal ação para proteger seus cidadãos fora do país.  

Alguém ainda se lembra da Tchecoslovaquia de 1939, e como começou a entrada da Alemanha hitlerista nestas regiões, com a reivindicação de anexar territorios para a proteção  de seus cidadãos e qual foi o resultado disso tudo? Hitler anexou a nação inteira e deu mais um passo rumo a Polônia, por coincidência nação vizinha da Ucrânia. 

Os próximos capítulos desta guerra ainda poderão guardar efeitos devastadores a curto e médio prazo...


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